hacktricks/src/binary-exploitation/common-exploiting-problems.md

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# Problemas Comuns de Exploração
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## FDs na Exploração Remota
Ao enviar um exploit para um servidor remoto que chama **`system('/bin/sh')`**, por exemplo, isso será executado no processo do servidor, e `/bin/sh` esperará entrada do stdin (FD: `0`) e imprimirá a saída no stdout e stderr (FDs `1` e `2`). Assim, o atacante não poderá interagir com o shell.
Uma maneira de corrigir isso é supor que, quando o servidor foi iniciado, ele criou o **FD número `3`** (para escuta) e que, em seguida, sua conexão estará no **FD número `4`**. Portanto, é possível usar a syscall **`dup2`** para duplicar o stdin (FD 0) e o stdout (FD 1) no FD 4 (o da conexão do atacante), tornando viável contatar o shell uma vez que ele seja executado.
[**Exemplo de exploit daqui**](https://ir0nstone.gitbook.io/notes/types/stack/exploiting-over-sockets/exploit):
```python
from pwn import *
elf = context.binary = ELF('./vuln')
p = remote('localhost', 9001)
rop = ROP(elf)
rop.raw('A' * 40)
rop.dup2(4, 0)
rop.dup2(4, 1)
rop.win()
p.sendline(rop.chain())
p.recvuntil('Thanks!\x00')
p.interactive()
```
## Socat & pty
Note que o socat já transfere **`stdin`** e **`stdout`** para o socket. No entanto, o modo `pty` **inclui caracteres DELETE**. Portanto, se você enviar um `\x7f` ( `DELETE` -) ele **deletará o caractere anterior** do seu exploit.
Para contornar isso, o **caractere de escape `\x16` deve ser precedido a qualquer `\x7f` enviado.**
**Aqui você pode** [**encontrar um exemplo desse comportamento**](https://ir0nstone.gitbook.io/hackthebox/challenges/pwn/dream-diary-chapter-1/unlink-exploit)**.**
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