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# CGroup Namespace
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## Informações Básicas
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Um cgroup namespace é um recurso do kernel Linux que fornece **isolamento de hierarquias de cgroup para processos em execução dentro de um namespace**. Cgroups, abreviação de **control groups**, são um recurso do kernel que permite organizar processos em grupos hierárquicos para gerenciar e impor **limites nos recursos do sistema** como CPU, memória e I/O.
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Embora os cgroup namespaces não sejam um tipo de namespace separado como os outros que discutimos anteriormente (PID, mount, network, etc.), eles estão relacionados ao conceito de isolamento de namespace. **Cgroup namespaces virtualizam a visão da hierarquia de cgroup**, de modo que os processos em execução dentro de um cgroup namespace têm uma visão diferente da hierarquia em comparação com os processos em execução no host ou em outros namespaces.
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### Como funciona:
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1. Quando um novo cgroup namespace é criado, **ele começa com uma visão da hierarquia de cgroup baseada no cgroup do processo criador**. Isso significa que os processos em execução no novo cgroup namespace verão apenas um subconjunto de toda a hierarquia de cgroup, limitado à subárvore de cgroup enraizada no cgroup do processo criador.
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2. Processos dentro de um cgroup namespace **verão seu próprio cgroup como a raiz da hierarquia**. Isso significa que, da perspectiva dos processos dentro do namespace, seu próprio cgroup aparece como a raiz, e eles não podem ver ou acessar cgroups fora de sua própria subárvore.
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3. Cgroup namespaces não fornecem diretamente isolamento de recursos; **eles apenas fornecem isolamento da visão da hierarquia de cgroup**. **O controle e isolamento de recursos ainda são impostos pelos subsistemas de cgroup** (por exemplo, cpu, memória, etc.) em si.
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Para mais informações sobre CGroups, consulte:
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{{#ref}}
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../cgroups.md
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{{#endref}}
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## Laboratório:
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### Criar diferentes Namespaces
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#### CLI
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```bash
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sudo unshare -C [--mount-proc] /bin/bash
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```
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Ao montar uma nova instância do sistema de arquivos `/proc` se você usar o parâmetro `--mount-proc`, você garante que o novo namespace de montagem tenha uma **visão precisa e isolada das informações do processo específicas para aquele namespace**.
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<details>
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<summary>Erro: bash: fork: Não é possível alocar memória</summary>
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Quando `unshare` é executado sem a opção `-f`, um erro é encontrado devido à forma como o Linux lida com novos namespaces de PID (Identificação de Processo). Os detalhes principais e a solução estão descritos abaixo:
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1. **Explicação do Problema**:
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- O kernel do Linux permite que um processo crie novos namespaces usando a chamada de sistema `unshare`. No entanto, o processo que inicia a criação de um novo namespace de PID (referido como o processo "unshare") não entra no novo namespace; apenas seus processos filhos o fazem.
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- Executar `%unshare -p /bin/bash%` inicia `/bin/bash` no mesmo processo que `unshare`. Consequentemente, `/bin/bash` e seus processos filhos estão no namespace de PID original.
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- O primeiro processo filho de `/bin/bash` no novo namespace se torna PID 1. Quando esse processo sai, ele aciona a limpeza do namespace se não houver outros processos, já que PID 1 tem o papel especial de adotar processos órfãos. O kernel do Linux então desabilitará a alocação de PID nesse namespace.
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2. **Consequência**:
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- A saída de PID 1 em um novo namespace leva à limpeza da flag `PIDNS_HASH_ADDING`. Isso resulta na falha da função `alloc_pid` em alocar um novo PID ao criar um novo processo, produzindo o erro "Não é possível alocar memória".
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3. **Solução**:
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- O problema pode ser resolvido usando a opção `-f` com `unshare`. Esta opção faz com que `unshare` fork um novo processo após criar o novo namespace de PID.
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- Executar `%unshare -fp /bin/bash%` garante que o comando `unshare` em si se torne PID 1 no novo namespace. `/bin/bash` e seus processos filhos são então contidos com segurança dentro deste novo namespace, prevenindo a saída prematura de PID 1 e permitindo a alocação normal de PID.
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Ao garantir que `unshare` seja executado com a flag `-f`, o novo namespace de PID é mantido corretamente, permitindo que `/bin/bash` e seus subprocessos operem sem encontrar o erro de alocação de memória.
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</details>
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#### Docker
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```bash
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docker run -ti --name ubuntu1 -v /usr:/ubuntu1 ubuntu bash
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```
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### Verifique em qual namespace seu processo está
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```bash
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ls -l /proc/self/ns/cgroup
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lrwxrwxrwx 1 root root 0 Apr 4 21:19 /proc/self/ns/cgroup -> 'cgroup:[4026531835]'
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```
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### Encontre todos os namespaces CGroup
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```bash
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sudo find /proc -maxdepth 3 -type l -name cgroup -exec readlink {} \; 2>/dev/null | sort -u
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# Find the processes with an specific namespace
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sudo find /proc -maxdepth 3 -type l -name cgroup -exec ls -l {} \; 2>/dev/null | grep <ns-number>
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```
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### Entrar dentro de um namespace CGroup
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```bash
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nsenter -C TARGET_PID --pid /bin/bash
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```
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Além disso, você só pode **entrar em outro namespace de processo se for root**. E você **não pode** **entrar** em outro namespace **sem um descritor** apontando para ele (como `/proc/self/ns/cgroup`).
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## Referências
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- [https://stackoverflow.com/questions/44666700/unshare-pid-bin-bash-fork-cannot-allocate-memory](https://stackoverflow.com/questions/44666700/unshare-pid-bin-bash-fork-cannot-allocate-memory)
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