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# Domain/Subdomain takeover
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## Domain takeover
Se você descobrir algum domínio (domain.tld) que está **sendo usado por algum serviço dentro do escopo** mas a **empresa** **perdeu** a **propriedade** dele, você pode tentar **registrá-lo** (se for barato o suficiente) e informar a empresa. Se este domínio estiver recebendo alguma **informação sensível** como um cookie de sessão via **GET** parâmetro ou no cabeçalho **Referer**, isso é com certeza uma **vulnerabilidade**.
### Subdomain takeover
Um subdomínio da empresa está apontando para um **serviço de terceiros com um nome não registrado**. Se você conseguir **criar** uma **conta** neste **serviço de terceiros** e **registrar** o **nome** que está em uso, você pode realizar o takeover do subdomínio.
Existem várias ferramentas com dicionários para verificar possíveis takeovers:
- [https://github.com/EdOverflow/can-i-take-over-xyz](https://github.com/EdOverflow/can-i-take-over-xyz)
- [https://github.com/blacklanternsecurity/bbot](https://github.com/blacklanternsecurity/bbot)
- [https://github.com/punk-security/dnsReaper](https://github.com/punk-security/dnsReaper)
- [https://github.com/haccer/subjack](https://github.com/haccer/subjack)
- [https://github.com/anshumanbh/tko-sub](https://github.com/anshumanbh/tko-subs)
- [https://github.com/ArifulProtik/sub-domain-takeover](https://github.com/ArifulProtik/sub-domain-takeover)
- [https://github.com/SaadAhmedx/Subdomain-Takeover](https://github.com/SaadAhmedx/Subdomain-Takeover)
- [https://github.com/Ice3man543/SubOver](https://github.com/Ice3man543/SubOver)
- [https://github.com/antichown/subdomain-takeover](https://github.com/antichown/subdomain-takeover)
- [https://github.com/musana/mx-takeover](https://github.com/musana/mx-takeover)
- [https://github.com/PentestPad/subzy](https://github.com/PentestPad/subzy)
- [https://github.com/Stratus-Security/Subdominator](https://github.com/Stratus-Security/Subdominator)
- [https://github.com/NImaism/takeit](https://github.com/NImaism/takeit)
### Subdomain Takeover Generation via DNS Wildcard
Quando um wildcard DNS é usado em um domínio, qualquer subdomínio solicitado desse domínio que não tenha um endereço diferente explicitamente será **resolvido para as mesmas informações**. Isso pode ser um endereço IP A, um CNAME...
Por exemplo, se `*.testing.com` está wildcarded para `1.1.1.1`. Então, `not-existent.testing.com` estará apontando para `1.1.1.1`.
No entanto, se em vez de apontar para um endereço IP, o sysadmin apontar para um **serviço de terceiros via CNAME**, como um subdomínio do G**ithub** por exemplo (`sohomdatta1.github.io`). Um atacante poderia **criar sua própria página de terceiros** (no Github neste caso) e dizer que `something.testing.com` está apontando para lá. Porque, o **CNAME wildcard** concordará que o atacante poderá **gerar subdomínios arbitrários para o domínio da vítima apontando para suas páginas**.
Você pode encontrar um exemplo dessa vulnerabilidade no write-up do CTF: [https://ctf.zeyu2001.com/2022/nitectf-2022/undocumented-js-api](https://ctf.zeyu2001.com/2022/nitectf-2022/undocumented-js-api)
## Exploiting a subdomain takeover
O takeover de subdomínio é essencialmente um spoofing de DNS para um domínio específico na internet, permitindo que atacantes definam registros A para um domínio, levando os navegadores a exibir conteúdo do servidor do atacante. Essa **transparência** nos navegadores torna os domínios propensos a phishing. Os atacantes podem empregar [_typosquatting_](https://en.wikipedia.org/wiki/Typosquatting) ou [_Doppelganger domains_](https://en.wikipedia.org/wiki/Doppelg%C3%A4nger) para esse propósito. Especialmente vulneráveis são os domínios onde a URL em um e-mail de phishing parece legítima, enganando os usuários e evitando filtros de spam devido à confiança inerente do domínio.
Verifique este [post para mais detalhes](https://0xpatrik.com/subdomain-takeover/)
### **SSL Certificates**
Certificados SSL, se gerados por atacantes via serviços como [_Let's Encrypt_](https://letsencrypt.org/), aumentam a legitimidade desses domínios falsos, tornando os ataques de phishing mais convincentes.
### **Cookie Security and Browser Transparency**
A transparência do navegador também se estende à segurança dos cookies, regida por políticas como a [Same-origin policy](https://en.wikipedia.org/wiki/Same-origin_policy). Cookies, frequentemente usados para gerenciar sessões e armazenar tokens de login, podem ser explorados através do takeover de subdomínio. Os atacantes podem **coletar cookies de sessão** simplesmente direcionando os usuários para um subdomínio comprometido, colocando em risco os dados e a privacidade dos usuários.
### CORS Bypass
Pode ser possível que cada subdomínio tenha permissão para acessar recursos CORS do domínio principal ou de outros subdomínios. Isso poderia ser explorado por um atacante para **acessar informações sensíveis** abusando de solicitações CORS.
### CSRF - Same-Site Cookies bypass
Pode ser possível que o subdomínio tenha permissão para enviar cookies para o domínio ou outros subdomínios, o que foi impedido pelo atributo `Same-Site` dos cookies. No entanto, note que tokens anti-CSRF ainda impedirão esse ataque se forem implementados corretamente.
### OAuth tokens redirect
Pode ser possível que o subdomínio comprometido tenha permissão para ser usado na URL `redirect_uri` de um fluxo OAuth. Isso poderia ser explorado por um atacante para **roubar o token OAuth**.
### CSP Bypass
Pode ser possível que o subdomínio comprometido (ou qualquer subdomínio) tenha permissão para ser usado, por exemplo, no `script-src` do CSP. Isso poderia ser explorado por um atacante para **injetar scripts maliciosos** e abusar de potenciais vulnerabilidades XSS.
### **Emails and Subdomain Takeover**
Outro aspecto do takeover de subdomínio envolve serviços de e-mail. Os atacantes podem manipular **registros MX** para receber ou enviar e-mails de um subdomínio legítimo, aumentando a eficácia dos ataques de phishing.
### **Higher Order Risks**
Outros riscos incluem **NS record takeover**. Se um atacante ganhar controle sobre um registro NS de um domínio, ele pode potencialmente direcionar uma parte do tráfego para um servidor sob seu controle. Esse risco é amplificado se o atacante definir um **TTL (Time to Live)** alto para os registros DNS, prolongando a duração do ataque.
### CNAME Record Vulnerability
Os atacantes podem explorar registros CNAME não reivindicados que apontam para serviços externos que não estão mais em uso ou foram desativados. Isso permite que eles criem uma página sob o domínio confiável, facilitando ainda mais o phishing ou a distribuição de malware.
### **Mitigation Strategies**
As estratégias de mitigação incluem:
1. **Remover registros DNS vulneráveis** - Isso é eficaz se o subdomínio não for mais necessário.
2. **Reivindicar o nome do domínio** - Registrar o recurso com o respectivo provedor de nuvem ou recomprar um domínio expirado.
3. **Monitoramento regular de vulnerabilidades** - Ferramentas como [aquatone](https://github.com/michenriksen/aquatone) podem ajudar a identificar domínios suscetíveis. As organizações também devem revisar seus processos de gerenciamento de infraestrutura, garantindo que a criação de registros DNS seja a última etapa na criação de recursos e a primeira etapa na destruição de recursos.
Para provedores de nuvem, verificar a propriedade do domínio é crucial para prevenir takeovers de subdomínio. Alguns, como [GitLab](https://about.gitlab.com/2018/02/05/gitlab-pages-custom-domain-validation/), reconheceram esse problema e implementaram mecanismos de verificação de domínio.
## References
- [https://0xpatrik.com/subdomain-takeover/](https://0xpatrik.com/subdomain-takeover/)
- [https://www.stratussecurity.com/post/subdomain-takeover-guide](https://www.stratussecurity.com/post/subdomain-takeover-guide)
- [https://www.hackerone.com/blog/guide-subdomain-takeovers-20](https://www.hackerone.com/blog/guide-subdomain-takeovers-20)
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